sexta-feira, 23 de abril de 2010

Rumo ao XVI Congresso Eucarístico Nacional


Em 2010, Brasília estará em festa. Não só pelos 50 anos de fundação da cidade, como também pelo Jubileu da Arquidiocese de Brasília e pela realização de mais um grande evento eucarístico na capital federal. O XVI Congresso Eucarístico Nacional (CEN) será realizado de 13 a 16 de maio e terá como tema Eucaristia, pão da unidade dos discípulos missionários e por lema Fica conosco, Senhor! (cf. Lc 24,29).
O Congresso Eucarístico Nacional será o ponto central das celebrações dos 50 anos da Arquidiocese de Brasília, que contarão também com uma retrospectiva histórica dos acontecimentos mais importantes da Arquidiocese como a primeira missa celebrada no marco inicial da construção da cidade em 1957 e o VIII Congresso Eucarístico Nacional, realizado em 1970.
Durante a 46ª Assembléia Geral da CNBB, realizada em abril de 2008, ao apresentar o tema e o lema do XVI Congresso Eucarístico Nacional, Dom João Braz de Aviz, Arcebispo Metropolitano de Brasília, declarou que, “para a Igreja, a realização do Congresso Eucarístico possibilita uma maior vivência da Eucaristia e é fonte inesgotável para a vida cristã, por isso deve haver um empenho para sua melhor realização”.
A programação do Congresso envolverá atividades de reflexão e estudo sobre temas atuais e relevantes para a vivência do sacramento da Eucaristia, celebrações eucarísticas, adoração ao Santíssimo Sacramento e atividades culturais. Para essa autêntica festa, toda a Igreja é convocada, e o evento deverá contar com a presença de cardeais, bispos, sacerdotes, religiosos, diáconos permanentes, membros de institutos de vida consagrada, leigos e representantes de todas as dioceses do País.
O Congresso será antecedido pela realização da 48ª Assembléia Geral da CNBB, cuja missa de abertura, em 3 de maio de 2010, fará memória da Primeira Missa em Brasília, na Praça do Cruzeiro.
A Arquidiocese de Brasília, responsável pela organização do XVI CEN, vem trabalhando com empenho para providenciar toda a estrutura necessária ao Congresso. Já foram constituídas a Comissão Central e as Comissões Executivas, que trabalham em conjunto com diversos voluntários para a realização deste momento dedicado à celebração do grande dom da Sagrada Eucaristia.
Segundo Dom João Braz, “em nossos trabalhos queremos formar um corpo unido, onde cada parte desse, cada membro, e cada comissão, sejam um corpo vivo, um corpo que faz um trabalho unido a todos os outros. O Congresso Eucarístico deve ser a expressão de um trabalho de comunhão, que tem sua fonte na eucaristia”.



PÁSCOA DOS PÉS DESCALÇOS


Mira Ira

No chão frio com poeiras do tempo, há sempre pés descalços que pisam o chão.
Há promessas de compromissos, há procura da verdade. Há suposições na tarde. Há gente comendo bobagem.
Cumprem-se promessas... Surgem novas mensagens.
Alguém que aparece do silêncio, alguém que sente saudades; alguém que está de novo, com fome na bagagem.
Todos são sempre bem vindos, desde que apareçam por bem. A comida é sempre farta; mas tem gente que não têm.
Tem gente que passa horas, na fila por uma sardinha. Bacalhau é bicho raro, só na casa da vizinha. Vizinha não tem pé no chão, usa sapato brilhoso; bacalhau e chocolate, não derrama em qualquer estômago.
A vida é este eterno caminhar, descalço... Para muitos.



TEMPO PASCAL


Dom Genival Saraiva

A ressurreição de Jesus é o referencial fundamental da vida da Igreja, por isso, a vida cristã gira em torno do mistério pascal. São Paulo ensinou, em suas Cartas, essa verdade da centralidade teológica da ressurreição de Cristo. Pregação, fé e ressurreição são três palavras chaves na evangelização paulina. Na carta aos romanos, o Apóstolo trata expressamente da relação interdependente entre pregação e fé, no processo da catequese cristã: “Logo, a fé vem pela pregação e a pregação, pela palavra de Cristo.” (Rom 10,17) Na carta aos coríntios, estabelece o nexo entre pregação, fé e ressurreição: “E se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é sem fundamento, e sem fundamento também é a vossa fé. E se Cristo não ressuscitou, a vossa fé não tem nenhum valor e ainda estais nos vossos pecados. (1Cor 15,14.17)
Assim sendo, a missão da Igreja é anunciar Jesus ressuscitado. Seguindo o calendário litúrgico, a comunidade cristã está vivendo o Tempo pascal que se prolonga até Pentecostes; nesse período de cinqüenta dias, alimenta sua espiritualidade, exercita sua ação evangelizadora e realiza seu trabalho pastoral na companhia de Jesus ressuscitado. Nesse sentido, a pregação da Igreja, necessariamente, continua centrada no mistério pascal. Cabe-lhe, assistida pelo Espírito Santo, anunciar e celebrar a Ressurreição de Jesus, notadamente, quando a comunidade cristã se reúne para participar da Celebração Eucarística – a missa dominical.
O mistério celebrado no tríduo pascal – quinta, sexta e sábado santos - toca fortemente o coração e a consciência dos fiéis que se vêem, ao mesmo tempo, na perspectiva da vitalidade da graça e sob a realidade do pecado, considerando a sua conduta individual, o comportamento social e a prática eclesial. De fato, numa leitura individual e coletiva, identificamos muitos sinais de crescimento da vida cristã, ao lado de inúmeros atos de retrocesso espiritual, de recaída moral e de omissão social.
A Igreja, em sua materna missão, deve estar atenta para a necessidade de preservar os valores do tempo pascal na prática dos fiéis e, para tanto, deve continuar a acompanhá-los, em seu dia a dia, mediante a assistência espiritual, a acolhida fraterna, a sensibilidade pastoral e o testemunho solidário na linha da caridade social. Com certeza, esses devem ser os frutos da pregação e da fé na ressurreição de Jesus na vida dos cristãos.Cabe-nos descobrir o valor do Tempo pascal, um período propício para um continuado rejuvenescimento espiritual dos fiéis que contam com graças especiais de Jesus ressuscitado.



sábado, 3 de abril de 2010

Vigília Pascal - 03/04/2010



sexta-feira, 2 de abril de 2010

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Missa do Lava Pés - 01/04/2010