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Com a celebração das cinzas damos início ao grande e forte tempo de oração, penitência e Jejum que se pode também traduzir por tempo de partilha. É o tempo de conversão do coração humano ante as necessidades dos outros.
Como o próprio nome no-lo diz, são quarenta dias de penitência que nos preparam para a celebração da vitória final da graça sobre o pecado e da vida sobre a morte. Durante estes dias a nossa oração se torna mais intensa e a penitência mais acentuada. É um tempo de retorno a Deus, de conversão e de abertura aos outros.
A imposição das cinzas nos recorda que nossa vida na terra é passageira, que algum dia vamos morrer e que o nosso corpo vai se converter em pó e que a vida definitiva se encontra no céu. Ensina-nos ainda que os céus e a terra hão de passar um dia. Em troca, todo o bem que tenhamos em nossa vida nós o vamos levar à eternidade. Ao final da nossa vida, só levaremos aquilo que tenhamos feito por Deus e por nossos irmãos.
As cinzas é um sacramental, que não nos tira os pecados, mas nos relembra a nossa condição de miseráveis, de frágeis e pecadores. E assim, reconhecendo a nossa situação recorremos ao Sacramento da Reconciliação. É um sinal de arrependimento, de penitência, mas, sobretudo de conversão. Com esta celebração damos início a nossa caminhada com Cristo do jardim das oliveiras até ao triunfo na manhã do primeiro dia da semana que é o Domingo da Ressurreição.
Quaresma é deveras o tempo de reflexão em nossa vida, de entender aonde vamos, de analisar como está nosso comportamento com nossa família: o marido, a esposa, os filhos, os pais e todos os que nos rodeiam.
O Evangelho de hoje nos oferece uma ajuda e nos faz entender como praticar as “três obras de penitência”: oração, esmola e jejum e como utilizar bem o tempo da Quaresma. Jesus fala das três obras de piedade dos judeus: a esmola, o jejum e a oração; e faz uma crítica pelo fato de que eles as praticam para serem vistos pelos outros.
O segredo para o efeito é a atenção para que não sejamos como os farizeus hipócritas: «Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus» (Mt 6, 1).
Para Jesus é preciso criar uma nova relação com Deus e ao mesmo tempo nos oferece um caminho de acesso ao coração de Deus. Para ele, justiça consiste em conseguir o lugar onde Deus nos quer. O caminho para chegar ali está expresso na Lei de Deus. «Se a vossa justiça não superar a justiça dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus».
Dizia anteriormente que este é o tempo de oração, que se caracteriza por uma relação de aliança entre Deus e o homem em Cristo. Este encontro com Cristo não se exprime apenas em pedidos de ajuda, mas também em louvor, ação de graças, escuta e contemplação. Rezar é confiar no Senhor que nos ama e corresponder ao seu amor incondicionado. Por sua vez, a oração penitencial privilegia o agradecimento da misericórdia de Deus e prepara o coração para o perdão e para a reconciliação.
É tempo da prática do jejum. O jejum tem certamente uma dimensão física, como a privação voluntária de alimentos. O que jejuamos deve ser partilhado ou seja entregue aos nossos irmãos que passam fome. É e sobretudo a privação do pecado. O jejum é sinal do combate contra o espírito do mal. O modelo deste combate é Cristo, que foi tentado muitas vezes ao sucesso, ao domínio e à riqueza. No entanto, a sua vitória sobre todo o mal que oprime o homem inaugurou um tempo novo, um reino de justiça, de verdade, de paz, de amor e de partilha.
A experiência do jejum exterior e interior favorece a opção pelo essencial. No nosso tempo, o jejum tornou-se uma prática habitual. Alguns jejuam por razões dietéticas e estéticas. O jejum cristão não tem uma dimensão dietética ou estética como é prática nos nossos dias. Mas sim uma referência Cristológica e solidária com os nossos irmãos e irmãos excluídos da sociedade por causa de divérsas condições: raciais, religião, cor, tribo, língua etc. Como Cristo e com Cristo jejuamos para sermos mais solidários e abertos ao outro e aos outros. Sob várias formas podemos jejuar, como por exemplo, o jejum midiático da televisão, da internet, do celular, da língua etc. para redescobrir a beleza do diálogo em família, da partilha de interesses, do encontro e da comunhão com os irmãos e irmãs.
Quando como cristãos vivemos bem o jejum, cria-se em nós nos convertemos em seres solidários, seres que partilham tudo entre todos. Niguém chamará seu ao que possui. Por outras palavras reatualizaremos o Actos dos Apóstolos 2,42 que é a essencia do cristianismo. A relação dinâmica entre o amor e a adesão a Cristo fazem do gesto de ajuda, expresso na esmola, uma partilha fraterna e não uma esmola humilhante.
Quaresma é tempo de dar esmola e esta nos ajuda a vencer a incessante tentação, educando-nos para ir ao encontro das necessidades do próximo e partilhar com os outros aquilo que, por bondade divina, possuímos. Tal é a finalidade das coletas especiais para os pobres, que são promovidas em muitas partes do mundo durante a Quaresma. Desta forma, a purificação interior é confirmada por um gesto de comunhão eclesial, como acontecia já na Igreja primitiva.
Hoje, a oração, o jejum e a esmola não perderam atualidade e continuam a ser propostos como instrumentos de conversão. A estes meios clássicos podemos acrescentar outros em ordem a melhorar a relação com Deus, conosco próprios e com os outros.
E o maior dentre eles é o amor. O amor é criativo e encontra formas sempre novas de viver a fraternidade. Permite-nos que contribuamos para a sinceridade do coração e a coerência das atitudes no caminho da paz. Faz-nos evitar a crítica maldizente, os preconceitos e os juízos acerca dos outros, favorece a autenticidade da vida cristã. E tem como obstáculos a vencer o egoísmo e orgulho, que impedem a generosidade do coração.
Estmos hoje diante de um convite veemente: CONVERTEI-VOS E ACREDITAI NO EVANGELHO. O Evangelho é o próprio Cristo. Que nos convida à conversão interior, à mudança de mentalidade para acolher o Reino de Deus e para anunciar a Boa notícia.
Como o próprio nome no-lo diz, são quarenta dias de penitência que nos preparam para a celebração da vitória final da graça sobre o pecado e da vida sobre a morte. Durante estes dias a nossa oração se torna mais intensa e a penitência mais acentuada. É um tempo de retorno a Deus, de conversão e de abertura aos outros.
A imposição das cinzas nos recorda que nossa vida na terra é passageira, que algum dia vamos morrer e que o nosso corpo vai se converter em pó e que a vida definitiva se encontra no céu. Ensina-nos ainda que os céus e a terra hão de passar um dia. Em troca, todo o bem que tenhamos em nossa vida nós o vamos levar à eternidade. Ao final da nossa vida, só levaremos aquilo que tenhamos feito por Deus e por nossos irmãos.
As cinzas é um sacramental, que não nos tira os pecados, mas nos relembra a nossa condição de miseráveis, de frágeis e pecadores. E assim, reconhecendo a nossa situação recorremos ao Sacramento da Reconciliação. É um sinal de arrependimento, de penitência, mas, sobretudo de conversão. Com esta celebração damos início a nossa caminhada com Cristo do jardim das oliveiras até ao triunfo na manhã do primeiro dia da semana que é o Domingo da Ressurreição.
Quaresma é deveras o tempo de reflexão em nossa vida, de entender aonde vamos, de analisar como está nosso comportamento com nossa família: o marido, a esposa, os filhos, os pais e todos os que nos rodeiam.
O Evangelho de hoje nos oferece uma ajuda e nos faz entender como praticar as “três obras de penitência”: oração, esmola e jejum e como utilizar bem o tempo da Quaresma. Jesus fala das três obras de piedade dos judeus: a esmola, o jejum e a oração; e faz uma crítica pelo fato de que eles as praticam para serem vistos pelos outros.
O segredo para o efeito é a atenção para que não sejamos como os farizeus hipócritas: «Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus» (Mt 6, 1).
Para Jesus é preciso criar uma nova relação com Deus e ao mesmo tempo nos oferece um caminho de acesso ao coração de Deus. Para ele, justiça consiste em conseguir o lugar onde Deus nos quer. O caminho para chegar ali está expresso na Lei de Deus. «Se a vossa justiça não superar a justiça dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus».
Dizia anteriormente que este é o tempo de oração, que se caracteriza por uma relação de aliança entre Deus e o homem em Cristo. Este encontro com Cristo não se exprime apenas em pedidos de ajuda, mas também em louvor, ação de graças, escuta e contemplação. Rezar é confiar no Senhor que nos ama e corresponder ao seu amor incondicionado. Por sua vez, a oração penitencial privilegia o agradecimento da misericórdia de Deus e prepara o coração para o perdão e para a reconciliação.
É tempo da prática do jejum. O jejum tem certamente uma dimensão física, como a privação voluntária de alimentos. O que jejuamos deve ser partilhado ou seja entregue aos nossos irmãos que passam fome. É e sobretudo a privação do pecado. O jejum é sinal do combate contra o espírito do mal. O modelo deste combate é Cristo, que foi tentado muitas vezes ao sucesso, ao domínio e à riqueza. No entanto, a sua vitória sobre todo o mal que oprime o homem inaugurou um tempo novo, um reino de justiça, de verdade, de paz, de amor e de partilha.
A experiência do jejum exterior e interior favorece a opção pelo essencial. No nosso tempo, o jejum tornou-se uma prática habitual. Alguns jejuam por razões dietéticas e estéticas. O jejum cristão não tem uma dimensão dietética ou estética como é prática nos nossos dias. Mas sim uma referência Cristológica e solidária com os nossos irmãos e irmãos excluídos da sociedade por causa de divérsas condições: raciais, religião, cor, tribo, língua etc. Como Cristo e com Cristo jejuamos para sermos mais solidários e abertos ao outro e aos outros. Sob várias formas podemos jejuar, como por exemplo, o jejum midiático da televisão, da internet, do celular, da língua etc. para redescobrir a beleza do diálogo em família, da partilha de interesses, do encontro e da comunhão com os irmãos e irmãs.
Quando como cristãos vivemos bem o jejum, cria-se em nós nos convertemos em seres solidários, seres que partilham tudo entre todos. Niguém chamará seu ao que possui. Por outras palavras reatualizaremos o Actos dos Apóstolos 2,42 que é a essencia do cristianismo. A relação dinâmica entre o amor e a adesão a Cristo fazem do gesto de ajuda, expresso na esmola, uma partilha fraterna e não uma esmola humilhante.
Quaresma é tempo de dar esmola e esta nos ajuda a vencer a incessante tentação, educando-nos para ir ao encontro das necessidades do próximo e partilhar com os outros aquilo que, por bondade divina, possuímos. Tal é a finalidade das coletas especiais para os pobres, que são promovidas em muitas partes do mundo durante a Quaresma. Desta forma, a purificação interior é confirmada por um gesto de comunhão eclesial, como acontecia já na Igreja primitiva.
Hoje, a oração, o jejum e a esmola não perderam atualidade e continuam a ser propostos como instrumentos de conversão. A estes meios clássicos podemos acrescentar outros em ordem a melhorar a relação com Deus, conosco próprios e com os outros.
E o maior dentre eles é o amor. O amor é criativo e encontra formas sempre novas de viver a fraternidade. Permite-nos que contribuamos para a sinceridade do coração e a coerência das atitudes no caminho da paz. Faz-nos evitar a crítica maldizente, os preconceitos e os juízos acerca dos outros, favorece a autenticidade da vida cristã. E tem como obstáculos a vencer o egoísmo e orgulho, que impedem a generosidade do coração.
Estmos hoje diante de um convite veemente: CONVERTEI-VOS E ACREDITAI NO EVANGELHO. O Evangelho é o próprio Cristo. Que nos convida à conversão interior, à mudança de mentalidade para acolher o Reino de Deus e para anunciar a Boa notícia.
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