Setembro, mês da Bíblia. Por que, se a Palavra de Deus é permanente? A Igreja quer insistir, com as celebrações deste mês, na leitura constante das Escrituras Santas pelos fiéis para que a Palavra da salvação esteja sempre aos seus olhos, e na sua meditação possam chegar à contemplação do amor de Deus por nós e, por este caminho, também chegar à posse deste Deus.
Escolheu este mês porque nele se comemora o “dies natalis”, a festa de São Jerônimo, o “doutor máximo” no ensino das Santas Letras. Na verdade, no século IV, quando a Igreja saía das catacumbas e se multiplicavam os fiéis, a pregação do Evangelho devia se multiplicar. São Jerônimo tomou a si a obra imensa de traduzir para a linguagem popular de então, o latim, os Livros que contavam a misericórdia de Deus que se manifesta, se comunica com a humanidade, dos originais escritos nas línguas hebraica, aramaica e grega. A partir daí e para o povo inculto vindo da barbárie que invadira o Império Romano, a mesma Revelação se traduzia nas esculturas e pinturas das catedrais, que ilustravam para o povo a Palavra e a História da Salvação pregadas nos púlpitos e nas praças. Não havia ainda a imprensa nem mesmo o papel. Não era fácil a multiplicação dos escritos. Mas, na liturgia e na missão “perseverara a Igreja na doutrina dos Apóstolos, na fração do pão e nas orações” (Cf. Art. 2, 42), como no princípio, no tempo apostólico.
A Bíblia e a Tradição constituem o depósito da Palavra de Deus, confiada aos Apóstolos e aos seus sucessores pelo Senhor Jesus quando “lhes ordenou” que o Evangelho prometido antes pelos profetas, completado por Ele e por sua própria boca promulgado, fosse por eles pregados a todos os homens, como fonte de Verdade salvífica e de toda a disciplina dos costumes, comunicando os dons divinos (Cf. Dei Verbum – cap. II, 7).
A revelação do amor de Deus aos homens se faz de muitos modos. No nosso coração pela lei natural, desde Adão, pela fé, desde Abrahão que acreditou e “se alegrou quando viu o dia de Cristo”. Repetindo, de muitos modos, nos diz a Epístola aos Hebreus (Cf. Heb. 1, 1-12) se manifesta Deus aos homens, completando-se totalmente em Cristo, a plenitude divina enchendo o homem para que este fosse elevado à completa e total união com a divindade.
A Bíblia nos conta a história desta inserção divina na humanidade, desde a promessa e a contínua preparação nos patriarcas, na garantia da pregação profética e na plenitude do Evangelho, tanto na forma escrita, que constituem os Livros Santos, como na tradição oral. Na 2a Carta aos Tessalonicenses São Paulo nos exorta a manter as tradições que recebemos sejam oralmente sejam por carta.
Essa compreensão da Bíblia, como exposição da Revelação Divina e da sua transmissão nos leva à fé e à esperança da salvação incitando-nos ao amor que une o que o pecado separara.
A Bíblia não é um livro fundamentalista. Absoluto. Só Deus é absoluto e assim toda a sua misericórdia e amor que é total em Cristo.
Ao Deus que se revela, deve-se a obediência da fé, nos ensina o Concílio na Constituição “Dei Verbum”, pela qual o homem livremente se entrega todo a Deus. Para tanto precisamos da graça de Deus, que move nossos corações à esperança e ao amor.
Pela contínua meditação da Palavra de Deus, sejamos levados a um impulso de vida espiritual que nos aproxime sempre mais daquele Deus que tanto nos amou que se tornou um de nós em seu Filho, Jesus Cristo.
Escolheu este mês porque nele se comemora o “dies natalis”, a festa de São Jerônimo, o “doutor máximo” no ensino das Santas Letras. Na verdade, no século IV, quando a Igreja saía das catacumbas e se multiplicavam os fiéis, a pregação do Evangelho devia se multiplicar. São Jerônimo tomou a si a obra imensa de traduzir para a linguagem popular de então, o latim, os Livros que contavam a misericórdia de Deus que se manifesta, se comunica com a humanidade, dos originais escritos nas línguas hebraica, aramaica e grega. A partir daí e para o povo inculto vindo da barbárie que invadira o Império Romano, a mesma Revelação se traduzia nas esculturas e pinturas das catedrais, que ilustravam para o povo a Palavra e a História da Salvação pregadas nos púlpitos e nas praças. Não havia ainda a imprensa nem mesmo o papel. Não era fácil a multiplicação dos escritos. Mas, na liturgia e na missão “perseverara a Igreja na doutrina dos Apóstolos, na fração do pão e nas orações” (Cf. Art. 2, 42), como no princípio, no tempo apostólico.
A Bíblia e a Tradição constituem o depósito da Palavra de Deus, confiada aos Apóstolos e aos seus sucessores pelo Senhor Jesus quando “lhes ordenou” que o Evangelho prometido antes pelos profetas, completado por Ele e por sua própria boca promulgado, fosse por eles pregados a todos os homens, como fonte de Verdade salvífica e de toda a disciplina dos costumes, comunicando os dons divinos (Cf. Dei Verbum – cap. II, 7).
A revelação do amor de Deus aos homens se faz de muitos modos. No nosso coração pela lei natural, desde Adão, pela fé, desde Abrahão que acreditou e “se alegrou quando viu o dia de Cristo”. Repetindo, de muitos modos, nos diz a Epístola aos Hebreus (Cf. Heb. 1, 1-12) se manifesta Deus aos homens, completando-se totalmente em Cristo, a plenitude divina enchendo o homem para que este fosse elevado à completa e total união com a divindade.
A Bíblia nos conta a história desta inserção divina na humanidade, desde a promessa e a contínua preparação nos patriarcas, na garantia da pregação profética e na plenitude do Evangelho, tanto na forma escrita, que constituem os Livros Santos, como na tradição oral. Na 2a Carta aos Tessalonicenses São Paulo nos exorta a manter as tradições que recebemos sejam oralmente sejam por carta.
Essa compreensão da Bíblia, como exposição da Revelação Divina e da sua transmissão nos leva à fé e à esperança da salvação incitando-nos ao amor que une o que o pecado separara.
A Bíblia não é um livro fundamentalista. Absoluto. Só Deus é absoluto e assim toda a sua misericórdia e amor que é total em Cristo.
Ao Deus que se revela, deve-se a obediência da fé, nos ensina o Concílio na Constituição “Dei Verbum”, pela qual o homem livremente se entrega todo a Deus. Para tanto precisamos da graça de Deus, que move nossos corações à esperança e ao amor.
Pela contínua meditação da Palavra de Deus, sejamos levados a um impulso de vida espiritual que nos aproxime sempre mais daquele Deus que tanto nos amou que se tornou um de nós em seu Filho, Jesus Cristo.
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